quarta-feira, 11 de maio de 2011

Álcool e Direção

Muito se fala em beber e dirigir. Quais as melhores punições para quem pratica tais atos combinados?
Se fala que o problema é cultural, da criação, do tipo se eu crescer vendo meu pai bebendo e dirigindo, terei suporte para fazer o mesmo.
Não vejo por esse ângulo.
Acredito que o problema passe realmente pela cultura do brasileiro. Não pelo fato de exemplos ruins, mas sim por um velho e conhecido problema do nosso amado país: IMPUNIDADE.
Não que a o infrator não seja punido, e sim pelo fato de essa punição ser tão irrisória que para uns vale a pena cometer infração e pagar por ela depois. Também caracterizo essa impunidade pelo fato de não haver fiscalização por parte das autoridades para que se faça valer a legislação.
Para quem vive a noite e esse é o meu caso, situações de motoristas saindo das casas noturnas cambaleando e pegando os seus carros para dirigir, não são exceção. Muito pelo contrário, essa é a regra. E escrevo isso sem nenhum medo de errar ou cometer calúnia.
As blitz existem? Sim, existem. Mas por lugares que todos conhecemos, inclusive os infratores.
Aliás, existem vários meios de saber onde estão ou estarão essas blitz. Estamos na era da informática, internet, 3G, iPhone, Smartphones, twitter, torpedo, etc. É muito fácil nos comunicarmos hoje, o que é bom e ao mesmo tempo ruim, como toda ferramenta criada.
Então pergunto.
Porque não se faz blitz nas saídas de casas noturnas?
Porque esperar o indivíduo sair da casa noturna, fugir da fiscalização, causar um acidente e depois sim agir? Ali, na saídas das casas noturnas é que está a origem. Blitz nas saídas de casas noturnas de forma aleatória seria uma boa solução. Tenho certeza disso!
Alguém aí pode falar que informação é a solução. A é? Então vão querer me convencer que aquele(a) guri/guria de sobrenome tradicional, família de posses, que estuda medicina, engenharia, direito, etc. na UFRGS, PUC ou qualquer outra instituição, não sabe que não pode beber e dirigir? Faça-me o favor!
IMPUNIDADE! Essa é a palavra.
Multa é pouco. Prisão é muito. A não ser que essa infração tenha resultado em acidente com lesões corporais ou morte, aí sim cabe prisão.
Uma boa maneira de terminar com isso, democraticamente falando, seria tirar o carro! Sim, confiscar o carro!
Tanto o pobre, quanto o mais abastado sentirão. Confisca o carro e aqueles que puderem, transforme-se em viaturas para as polícias e os que não apresentarem boas condições, ferro velho!
É radical? Sim. Mas infelizmente no Brasil só se aprende assim!

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